Bem-Estar

Qual a relação entre obesidade e hipertensão?

Publicado 14 de Fevereiro, 2022

Você sabia que cerca de 70% dos homens e 61% das mulheres com pressão alta estão acima do peso ideal? Essa realidade reforça a importância de conhecer os perigos da obesidade e hipertensão

Sozinha, a obesidade traz uma série de problemas à saúde. Acompanhada de outras doenças, como a pressão alta, as consequências podem ser ainda mais catastróficas. E essa perigosa relação entre obesidade e hipertensão é mais comum do que você imagina.

Para evitar o desenvolvimento dessas duas comorbidades, você precisa saber como elas surgem, quais são os fatores de risco, a melhor maneira de se prevenir e, claro, qual é a associação entre elas.

O que é obesidade?

Quando o assunto é obesidade, o Índice de Massa Corpórea (IMC) serve para indicar se a pessoa está dentro do peso ideal. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 60,3% da população adulta no Brasil possui IMC superior a 30 kg/m².

Ou seja, mais da metade dos adultos estão acima do peso. Assim, fica claro que trata-se de um sério problema de saúde pública.

A pesquisa do IBGE também revela que 57,5% dos homens estão com excesso de peso e 62,6% das mulheres têm IMC maior do que o recomendado.

A principal característica dessa doença crônica é, sem dúvida, o acúmulo de gordura corporal. E a alimentação tem grande influência nesta questão.

Um cardápio desequilibrado, com abundância de embutidos, refeições congeladas, frituras, refrigerantes e açúcar, somado ao sedentarismo, é a combinação perfeita para a obesidade. Afinal, grande parcela das calorias consumidas ficam retidas no organismo.

A alimentação saudável é fundamental para evitar a obesidade. Nesse caso, uma dieta com bastante água, verduras, frutas e legumes, por exemplo, se torna indispensável.

Sem esquecer das atividades físicas, que podem ser exercícios feitos em casa ou em visitas regulares a parques e academias.

Quais os perigos da obesidade?

A obesidade não apenas é um dos fatores de risco para o novo coronavírus, como também eleva as probabilidades de problemas cardiovasculares, com destaque para acidente vascular cerebral e infarto do miocárdio.

Além de contribuir para a aparição de diabetes, aumento do colesterol, apneia do sono, câncer, excesso de gordura na região do fígado e, claro, hipertensão.

Além disso, 70% dos homens e 61% das mulheres brasileiras que têm pressão alta estão acima do peso indicado. Desse modo podemos constatar que, além da obesidade, sedentarismo e hipertensão também andam de mãos dadas.

Quais são as características da hipertensão?

Conforme números divulgados pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), cerca de 30% da população residente no Brasil tem pressão alta.

Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), compartilhada pelo IBGE, o número de brasileiros hipertensos, com mais de 18 anos, ultrapassa a marca de 38,1 milhões. Além disso, o levantamento aponta que 62,1% da população com mais de 75 anos de idade vive com pressão alta.

Portanto, essas pessoas apresentam elevação nos níveis de pressão arterial, ultrapassando constantemente a marca de 14 por 9. Vale lembrar que a medição deve ser feita em repouso.

Para um melhor entendimento, imagine que o sangue circula de maneira idêntica à água pelos encanamentos, só que os canos do corpo são chamados de vasos sanguíneos. O aumento de pressão nos vasos, principalmente nos menores, compromete a irrigação de sangue pelo organismo.

A pressão aumenta por conta de entupimentos das artérias. Com isso, as obstruções forçam o coração a bombear sangue com mais força, causando a hipertensão, uma doença crônica e assintomática, na maioria das vezes. Por outro lado, em alguns casos, o paciente pode apresentar os seguintes sintomas:

  • Cansaço;
  • Dor de cabeça;
  • Falta de ar;
  • Tontura;
  • Alteração na visão.

A hipertensão possui fortes laços com o histórico familiar. Por exemplo: o filho de um pai hipertenso tem grandes chances de apresentar pressão alta. A aparição do problema virá cedo ou tarde, tudo depende do estilo de vida adotado.

Em relação às consequências, a falta de controle da hipertensão arterial pode acarretar em uma série de problemas, entre os principais estão: acidente vascular cerebral (AVC), infarto do miocárdio, insuficiência renal e insuficiência cardíaca.

Qual a relação da obesidade com a hipertensão?

Separadas, obesidade e hipertensão causam diversos danos à saúde. Pessoas com o IMC superior a 30 kg/m² estão sujeitas a doenças hepáticas, pulmonares, cardiovasculares e até mesmo ao surgimento de câncer.

Enquanto isso, pacientes com pressão arterial acima de 14 por 9, veem as chances de insuficiência renal, AVC e infarto subirem consideravelmente.

Pessoas obesas possuem grandes chances de desenvolver pressão alta. E essa relação não é nada benéfica, pelo contrário, esses dois problemas juntos podem ser ainda mais graves.

Isso porque o acúmulo de gordura promove o débito cardíaco aumentado. Ou seja, existe a necessidade de maior fluxo sanguíneo para irrigar um volume corporal maior, pois o tecido gorduroso também é tecido vivo e, consequentemente, exige sangue.

Em contrapartida, o coração, grande responsável pelo bombeamento, se esforça cada vez mais para atender a demanda. Ele não apenas precisa enviar sangue para mais áreas do corpo, como também necessita fazer isso com mais pressão, pois as artérias estão obstruídas pelo acúmulo de gordura.

A relação entre obesidade e hipertensão tem o poder de realizar mudanças na estrutura do coração. O enrijecimento dos músculos cardíacos altera o funcionamento do coração, algo que possibilita a insuficiência cardíaca.

Quais os meios de prevenção para a obesidade e hipertensão?

Obesidade e hipertensão, assim como diversas outras doenças, podem ser prevenidas com bons hábitos.

No que diz respeito à parte nutricional, é preferível evitar alimentos ricos em açúcar, sal e gordura de origem animal. O ideal é comer um prato colorido com frutas, legumes e vegetais.

A alimentação saudável deve ser acompanhada de atividades físicas, como exercícios feitos em casa, no parque ou na academia. Não é necessário ser um esportista, basta manter o corpo em movimento.

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