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A ciência por trás do automonitoramento

Diga sim para o que você adora comer! Aqui, você pode.
Publicado 15 de Agosto, 2016

A ciência por trás do automonitoramento
Segundo especialistas, quem se mantém atento aos próprios passos tem mais chances de conseguir alcançar suas metas de emagrecimento.

O automonitoramento dita o sucesso


Especialistas em emagrecimento descobriram que manter um registro regular de toda atividade física realizada e de tudo que se ingere, incluindo quanto e quando, aumenta as chances de sucesso não só para quem quer emagrecer, mas também para quem quer manter o peso saudável.1,2,3,4 O automonitoramento nos torna mais conscientes tanto dos nossos hábitos alimentares quanto do nosso estilo de vida.


A importância do Jornal Pessoal


Para entendermos por que, no meio em que vivemos atualmente, é tão importante registrar nosso consumo alimentar, basta lembrarmos que, nos tempos mais remotos, o homem era obrigado a encontrar o que comer para não morrer de fome. A escassez de comida e a fome eram frequentes, o que nos levou a evoluir geneticamente de forma a tirarmos vantagens dos alimentos onde quer que pudessem ser encontrados.

Atualmente, no entanto, há comida por toda parte, constituindo um cenário que foi definido por pesquisadores como “ambiente obesogênico” (isto é, um ambiente que propicia a obesidade), pois nosso corpo continua programado geneticamente a comer sempre que há alimento disponível. 
Como a grande maioria das pessoas tem muita dificuldade em fazer o automonitoramento, não prestando atenção ao que ingere (tampouco a quando e como ingere), especialistas decidiram formular ferramentas que ajudassem a criar essa consciência.5 E, embora não exista uma fórmula mágica, estudos mostram que tomar nota de ao menos 75 por cento do que se come pode potencializar a perda de peso.6


Seja qual for a ferramenta usada, o importante mesmo é o processo de automonitoramento em si. Estudos revelaram que o mais comum são cadernos em papel, mas softwares, aplicativos, sites e outras ferramentas eletrônicas também podem funcionar.4


Útil para todos


Monitorar a ingestão de alimentos, a prática de atividades físicas e o peso corporal potencializa tanto o emagrecimento quanto a manutenção do peso saudável. É uma estratégia frequentemente citada como importante seja pelos que conseguiram perder peso, seja pelos que conseguem se manter no peso saudável.7 Ambos os grupos contam também que, com o tempo, torna-se mais fácil e mais automática a inclusão dessa estratégia como parte do dia a dia.8


A nossa abordagem


O automonitoramento é parte essencial da filosofia do WW Vigilantes do Peso, que coloca à sua disposição ferramentas úteis para você tomar nota daquilo que consome. A pesagem semanal é uma forma eficaz de monitorar o seu progresso rumo ao peso saudável.

Fontes


1O'Neil PM. Assessing dietary intake in the management of obesity. Obes. Res. 2001 Dec;9 Suppl 5:361S-366S. 

2Elfhag K, Rossner S. Who succeeds in maintaining weight loss? A conceptual review of factors associated with weight loss maintenance and weight regain. Obes Rev. 2005 Feb;6(1):67-85. 

3Hollis JF. Weight loss during the intensive intervention phase of the weight-loss maintenance trial. Am J Prev Med. 2008 Aug;35(2):118-26. 

4Burke LE, Wang J, Sevick MA. Self-monitoring in weight loss: a systematic review of the literature. J Am Diet Assoc. 2011 Jan;111(1):92-102. 

5Lowe MR. Self-regulation of energy intake in the prevention and treatment of obesity: is it feasible? Obes Res. 2003 Oct;11 Suppl:44S-59S. 

6Boutelle KN, Kirschenbaum DS. Further support for consistent self-monitoring as a vital component of successful weight control. Obes Res. 1998 May;6(3):219-24. 

7McGuire MT, Wing RR, Klem ML, Seagle HM, Hill JO. Long-term maintenance of weight loss: do people who lose weight through various weight loss methods use different behaviors to maintain their weight? Int J Obes Relat Metab Disord. 198 Jun;22(6):572-7. 

8Klem ML, Wing RR, Lang W, McGuire MT, Hill JO. Does weight loss maintenance become easier over time? Obes Res. 2000 Sep;8(6):438-44.